quarta-feira, 21 de abril de 2010

ESCOLA ORGANIZADA EM CICLOS DE FORMAÇÃO HUMANA

O que preciso saber para desenvolver uma prática satisfatória que corresponda ao sistema de ensino implantado no estado de mato grosso

                          Elena Roque De Souza Almeida.           elenaroque2@yahoo.com.br
Mas, o que é ciclo de desenvolvimento humano?

CICLO = Intervalo de tempo durante o qual se completa uma seqüência de uma sucessão regularmente recorrente de eventos ou fenômenos.

DESENVOLVIMENTO HUMANO = é o processo pelo qual o ser humano se forma enquanto ser bio – sócio - cultural, desde o momento da concepção, até a sua morte.

Portanto, a noção de desenvolvimento está atrelada a um contínuo de evolução, em que nós caminharíamos ao longo de todo o ciclo vital. Essa evolução, nem sempre linear, se dá em diversos campos da existência, tais como afetivo, cognitivo, social e motor.

Este caminhar contínuo não é determinado apenas por processos de maturação biológicos ou genéticos. O meio é fator de máxima importância no desenvolvimento humano. Por meio entenda-se algo muito amplo, que envolve cultura, sociedade, práticas e interações.

Os seres humanos nascem “mergulhados em cultura”, e é claro que esta será uma das principais influências no desenvolvimento. Embora ainda haja discordâncias teóricas entre as abordagens que serão apresentadas adiante sobre o grau de influência da maturação biológica e da aprendizagem com o meio no desenvolvimento, o contexto cultural é o palco das principais transformações e evoluções do bebê humano ao idoso.

Pela interação social, aprendemos e nos desenvolvemos, criamos novas formas de agir no mundo, ampliando nossas ferramentas de atuação neste contexto cultural complexo que nos recebeu, durante todo o ciclo vital.


Esta é uma das razões de se pensar a escola organizada em ciclos de formação humana. Levar em consideração esse estudo é favorável à aprendizagem, vejamos alguns pressupostos importantes para a compreensão do por que desse sistema de ensino, para compreendermos como se dá a aprendizagem, o que, como e para quem planejar e principalmente para sabermos lidar com situações importantes e que muitas vezes nem levamos em conta:

Segundo Ribeiro, 2005:

• Para os teóricos Ambientalistas, entre eles Skinner e Watson (do movimento behaviorista), as crianças nascem como tabulas rasas, que vão aprendendo tudo do ambiente por processos de imitação ou reforço.


• Para os teóricos Inatistas, como Chomsky, as crianças já nascem com tudo que precisam na sua estrutura biológica para se desenvolver. Nada é aprendido no ambiente, e sim apenas disparado por este.

• Para os teóricos Construticionistas, tendo como destaque Piaget, o desenvolvimento é construído a partir de uma interação entre o desenvolvimento biológico e as aquisições da criança com o meio. Temos ainda uma abordagem Sociointeracionista, de Vigostky, segundo a qual o desenvolvimento humano se dá em relação nas trocas entre parceiros sociais, através de processos de interação e mediação.



• Temos a perspectiva Evolucionista, influenciada pela teoria de Fodor, segundo a qual o desenvolvimento humano se dá no desenvolvimento das características humanas e variações individuais como produto de uma interação de mecanismos genéticos e ecológicos, envolvendo experiências únicas de cada indivíduo desde antes do nascimento.

• Ainda existe a visão de desenvolvimento Psicanalítica, em que temos como expoentes Freud, Klein, Winnicott e Erikson. Tal perspectiva procura entender o desenvolvimento humano a partir de motivações conscientes e inconscientes da criança, focando seus conflitos internos durante a infância e pelo resto do ciclo vital.

Muitas dúvidas surgem por parte dos professores que vivem se perguntando: Como lidar com o desenvolvimento natural da criança e estimulá-lo através da aprendizagem? Como esta pode ser efetuada de modo a contribuir para o desenvolvimento global da criança?

Quem responde é pesquisa realizada pelos teóricos construtivistas:

Piaget mostra, em seu estruturalismo genético, que todas as crianças passam por estágios estáveis de estruturação de pensamento em crescente complexidade psicogenética, que são:

-o estágio sensório-motor (de 0 a 2 anos aproximadamente)

-o estágio pré-operatório (de 2 a 7 anos aproximadamente)

-o estágio das operações concretas (de 7 a 9/12 anos aproximadamente)

-o estágio lógico-formal (a partir de 12 anos aproximadamente)

Piaget explica que entre um estágio e outro existe um intermediário no qual convivem, em estado de desequilíbrio, as concepções do estágio anterior ou do posterior.

A criança parte de uma posição egocêntrica - aquela em que ainda não distingue a existência de um mundo externo separado de si próprio, vai formando sua inteligência através de processos de adaptações, assimilações e acomodações, chegando a uma interação com o mundo externo, e portanto, reduzindo o egocentrismo.

Em seus estudos, Piaget partiu de uma teoria biológica sobre a construção do conhecimento humano, ou seja, da epistemologia genética.
Ele explica que é no estágio sensório-motor que inicia o desenvolvimento da inteligência na criança. Nessa fase, o conhecimento se dá pelo contato físico da criança com o objeto.

Piaget e Vigostky concordam que a inteligência humana somente se desenvolve no indivíduo em função de interações sociais. Isso quer dizer que consideram o homem geneticamente social.

Piaget procura demonstrar, em sua teoria, que a democracia é condição necessária ao desenvolvimento cognitivo e à construção da personalidade dos indivíduos.
Vigostky enfatiza, em suas obras, a importância dos processos de aprendizado. Para ele, desde o nascimento da criança o aprendizado está relacionado ao desenvolvimento e constitui-se em aspecto necessário e universal para o desenvolvimento das funções psicológicas (desenvolvimento cognitivo- pensamento) culturalmente organizada e especificamente humana. Não fosse o contato do indivíduo com certo ambiente cultural, o desenvolvimento não ocorreria.

Vigostky não chegou a formular uma concepção estruturada do desenvolvimento humano que possibilitasse interpretar a construção psicológica do indivíduo do nascimento até a idade adulta. Entretanto, oferecendo inúmeros dados de pesquisas e reflexões sobre vários aspectos do desenvolvimento dentro de uma abordagem genética.

As teorias de Piaget e de Wallon são as mais complexas e articuladas teorias genéticas do desenvolvimento psicológico de que dispomos; entretanto; entende-se por gênese o processo de construção dos fenômenos psicológicos que ocorrem ao longo do desenvolvimento humano.

Piaget, por sua vez, afirma que é o desenvolvimento progressivo das estruturas intelectuais, ou estágios de pensamento, que nos torna capazes de aprender.

No tocante á aquisição da leitura e da escrita, Vygoskty postura que só o processo de aprendizado da leitura e da escrita, desencadeado num determinado ambiente sócio-cultural onde isso seja possível, é que poderia despertar do indivíduo, ou seja, o processo de alfabetização altera o desenvolvimento das funções psicologias superior.

Vygoskty chama a atenção para o fato de que, para compreendermos adequadamente o desenvolvimento de um indivíduo, devemos considerar também seu nível de desenvolvimento “real” e “potencial”.

Caracteriza como Zona de Desenvolvimento Real a capacidade que o indivíduo já adquiriu de realizar tarefas independentemente. Esse nível caracteriza o desenvolvimento decorrente de etapas já alcançadas, já consideradas pelos indivíduos e, no caso das crianças, as funções psicológicas já consolidadas.

Na escola, isso é evidenciado nas tarefas e atividades que o aluno realiza sozinho, corretamente e sem dificuldades.

É preciso também considerar a Zona de Desenvolvimento Potencial, que é caracterizada por Vygoskty como sendo a capacidade que o indivíduo tem para desempenhar tarefas ou atividades com ajuda dos adultos ou colegas mais capazes. Esse nível de capacidade é constituído por aspectos do desenvolvimento que, num determinado momento, está em processo de realização.

São manifestadas, na escola, quando o aluno não consegue fazer sozinho, as atividades propostas, podendo executá-las com a intervenção do professor ou de um colega.

Existem tarefas que uma criança não é capaz de realizar sem que alguém lhe dê instruções, forneça pistas ou dê assistência durante a realização das mesmas. Com essa intervenção, a criança alcança resultados mais avançados do que aquele eu conseguiria se realizasse a atividade sozinha. Essa intervenção é fundamental. Na teoria de Vygoskty, para a criança aprender.

Não é qualquer indivíduo, que pode, a partir da ajuda do outro, realizar qualquer tarefa.

A partir das Zonas de Desenvolvimento Real e Potencial Vygoskty define a Zona de Desenvolvimento Proximal como “a distância” ou o caminho que o indivíduo vai percorrer para desenvolver funções que estão em processo de amadurecimento e que, com a ajuda do outro, tornar-se-ão funções consolidadas e estabelecidas no nível de desenvolvimento real. Essas funções, em processo de maturação, são chamadas por Vygoskty de “brotos” ou “flores” do desenvolvimento, em vez de “frutos”.

A psicopedagoga argentina Emília Ferreiro e seus colaboradores também realizaram estudos na tentativa de entender como se dá o processo de aquisição da língua escrita pela criança.

Para Emília Ferreiro, a aprendizagem da língua escrita é a construção de um sistema de representação. A aprendizagem, nesse enfoque converte-se na apropriação de um novo objeto de conhecimento, ou seja, em uma aprendizagem conceitual. Para ela, “alfabetizar é construir conhecimento”.

Do ponto de vista da escrita, suas pesquisas indicam que cada sujeito, nesse processo, parece refazer o caminho percorrido pela humanidade, qual seja:

Pictográfica = forma de escrita mais antiga que permitia representar só os abjetos que podiam ser desenhados: desenhos do próprio objeto para representar a palavra solicitada.

Ideográfica = consistia no uso de um simples sinal ou marca para representar uma palavra ou conceito: uso símbolos diferentes para representar palavras diferentes.

Logográfica = escrita constituída por desenhos, referentes ai nome dos objetos e não ao objeto em si.

Assim como as primeiras civilizações faziam inscrições na pedra e a “escrita” representava o próprio objeto, para Emília Ferreiro a criança associa o significante ao significado. É o que a criança nos mostra na fase icônica. Num primeiro momento da gênese. A criança acha que escrever é desenhar o abjeto, as pessoas, as coisas. Um grande passo de cada sujeito leitor e escritor no processo de apropriação do código escrito da língua materna dão-se quando surge a necessidade de diferenciar escrita de desenho e do próprio objeto, o que ocorre na fase pré-silábica e exige muito esforço da criança, muito pensar, relacionar e recriar. Para a criança, pessoas, animais e coisas grandes precisam ser nomeados por palavras grandes; é o que chamamos de realismo nominal.

Outro grande momento nessa gênese é aquele em que a criança descobre que a escrita não está relacionada ao próprio objeto, nem ao nome desse objeto, mas à fala. Tendo, aqui, já descoberto grande parte do segredo, a criança tente descobrir como isso funciona e é nesse momento que constrói a hipótese silábica - para cada emissão de voz, coloca uma marca no papel. Avançando nessa hipótese, a criança passa por um período de transição: ora escreve silabicamente, ora alfabeticamente, caracterizando, assim a hipótese silábico-alfabética. Emília Ferreiro explica que a criança avança de um patamar a outro, não abandonando a hipótese anterior, mas englobando e fazendo construções convergentes com avanço. A criança se apropria de mais um segredo do código quando descobre a relação entre fonema e grafema. Ela escreve e lê, quando compreende as leis de composição interna do sistema de escrita e sua língua materna. Nesse momento ela formula a hipótese alfabética.

Isso tudo começa quando a escrita se torna objeto de atenção da criança tendo em vista o seu ambiente cultural, quando começa a interagir com a língua escrita nos livros, revistas, jornais, quando tente compreender o mundo e vai se valendo do jogo simbólico para interpretar, operando com significantes e significados. Considerando a língua escrita um sistema de representação da língua falada, ele a constitui como um tipo de objeto-substituto, em que um significante (sinal gráfico) corresponde a outro significante (som da fala), não de forma biunívoca, e ambos referentes a um significado (pensamento elaborado). Esse processo irá se construindo pelos caminhos da formação do símbolo (imitação, jogo simbólico, desenho), caminhos esses que se identificam com o lúdico, a brincadeira, o jogo.

Emília Ferreiro demonstra em seus estudos que as crianças constroem hipóteses a respeito da escrita e da leitura do mesmo modo como de tornaram falantes de sua língua materna, podendo, portanto se tornarem leituras a produtoras de texto. As crianças se questionam sobre os “riscos”, os “sinais”, as “marcas” com as quais interagem e formulam hipóteses, colocam à prova essas hipóteses, reconstroem-nas alcançando patamares superiores cada vez mais próximos da escrita convencional. Nas pesquisas e observações de crianças nas classes de alfabetização, podemos verificar que primeiro elas formulam hipóteses de leitura, quais sejam: com poucas letras ou sílabas repetidas não formam palavras; o que está escrito abaixo de uma gravura( imagem ou desenho) é o nome dessa imagem. Essas hipóteses de leituras vão avançando, na dependência das intervenções do ambiente. A criança percorre um longo caminho que vão da diferenciação texto e imagem, passando pela etiquetagem ou hipóteses do nome, até a tentativa de conciliar sua hipótese com os indicadores, isto é, os signos já conhecidos. Nas interações com a leitura de diferentes portadores de texto, a criança vai formulando novas hipóteses: a princípio, não concebe leitura sem voz – para ler tem de falar. Portadores de texto não têm relação com o texto - em qualquer portador lê-se qualquer texto, desde que esse seja passível de leitura oral. Gradativamente, a criança avança nas suas hipóteses e chegam a conceber a leitura oral como leitura, e compreender e aceitar que os diversos portadores de texto contêm textos próprios e diferentes.

Nessa construção, a criança passa por etapas importantes consideradas muitas vezes “erradas” do ponto de vista convencional, mas “certas” para ela, porque são lógicas e, sobretudo, necessárias- “erros construtivos”.
Em relação à linguagem, a criança torna-se falante de sua língua materna, porque observa, atentamente, o que se fala à sua volta e, nessa observação, estabelece relações, busca regularidades, faz generalizações, recria sua linguagem.

Piaget demonstra bem que as estruturas da inteligência se desenvolvem na interação do sujeito com o meio que o sujeito é o construtor do seu conhecimento. Ao relacionarmos os estudos do Vygoskty, Piaget e Emília Ferreiro, podemos considerar a questão da escrita e da leitura nas classes de alfabetização, na educação infantil ou nas classes iniciais do primeiro ciclo do Ensino Fundamental como indiscutível. A criança começa a questionar acerca da escrita desde que interage com objetos de leitura pela primeira vez, a partir de suas interações com o mundo e, principalmente, desde suas primeiras construções representativas a partir do lúdico.

Nessa perspectiva, o processo ensino aprendizagem na escola será construído a partir do nível de desenvolvimento real da criança, num determinado momento, em relação a um dado conteúdo curricular a ser desenvolvido, tendo em vista os objetivos e para aquele ano escolar e para cada grupo de criança que atende. É aqui que se interpreta a organização da escola, em ciclos de formação humana, se leva em conta o ciclo vital da criança e os aspectos fundamentais que interferem no seu desenvolvimento psicológico (afetivo e cognitivo), cultural (social) e biológico (motor).

Até aqui apresentamos algumas idéias que podem ajudar o professor a influenciar positivamente na motivação de seus alunos e a melhorar os processos de aprendizagem de nossos alunos. Não há, porém, caminhos ou linhas de trabalho simples que garantam sua melhoria. É importante ter muito presente o tema, pesquisar sobre ele, refletir de forma sistemática sobre nossa prática educativa com fé em que se podem melhorar, convencidos de que os esforços e os conhecimentos teóricos não são inúteis.

Portanto, a escola organizada em ciclo de formação humana, surgiu da idéia de que, cada aluno possui sua característica própria, porém, de acordo com seu ciclo vital essas características podem se aproximar e no convívio com o seu grupo, a criança chega à aprendizagem com mais facilidade.

Com esta atual organização da escola, espera-se:

@ Envolvimento de toda a comunidade escolar;

@ Mobilização constante de toda a equipe de trabalho (direção, coordenação pedagógica, funcionários, professores e alunos);

@ Sensibilização por parte de todos os envolvidos sobre a importância da prática das dimensões psicológicas (afetiva, cognitiva) com o estudante para que tenha sucesso no ato de ler e interpretar;

@ Alcance de todos os objetivos;

@ Capacitação de professores para a realização segura do processo de ensino e aprendizagem.

@ Despertar o interesse de ler e interpretar em qualquer área do conhecimento de forma prazerosa;

@ Que os alunos desenvolvam todas as etapas previstas;

@Que os próprios alunos convoquem toda a comunidade escolar e divulguem os resultados obtidos;

@ Estímulo de todos os envolvidos para a construção de uma educação que leia e interprete a vida em todos os momentos.

@ A história da educação precisa mudar e vai mudar se todos cumprirem o seu papel com responsabilidade, porque a proposta deste sistema de ensino é ótima, cabe aos profissionais da escola, ter conhecimento dessas teorias para se obter um resultado satisfatório.





BIBLIOGRAFIA

COSTA, Maria Luiza Andreozzi. Piaget e a intervenção psicopedagógica. São Paulo, Editora Olho D’Água, 1997.

DOLLE, Jean Marie. Para compreender Jean Piaget. Rio de Janeiro. Editora Guanabara Koogan, 1991.

FERREIRA, Emília & TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da Língua escrita. Porto Alegre, Artes Médicas, 1991.

KAMII, Constance e PEURIES, Rhita. Piaget para a educação pré-escolar. Porto Alegre, Artes Médicas, 1992.
PIAGET, Jean. A psicologia da criança. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, 1989.

REGO, Teresa Cristina. Vygotsky – Uma perspectiva histórica – Cultural da Educação. Petrópolis, Rio de Janeiro, Editora Vozes, 1997.

TAILLE, Yves De La e outros. Piaget, Vygotsky, Wallon, Teorias psicogenéticas em discussão. São Paulo, Summus Editorial, 1992.

VYGOTSKY, L.S. Pensamento é Linguagem. 4 ed. SP. Martins Fontes, 1991. A Formação Social da Mente, SP. Martins Fontes.
Em grupos com a mesma idade as

crianças sentem mais liberdade

e estímulo para aprender.


Os adolescentes, já próprio pela idade gostam de participar

de grupos com os quais se identificam e a escola organizada

em ciclos de formação humana contribui para essa vivência

e com isso, quem ganha é o (a) estudante que se desenvolve

com bom êxuto no processo de ensino e aprendizagem.

A troca de experiências entre turmas

da mesma idade se torna mais significativa e enriquece

o conhecimento teórico prático dos (as) estudantes.

sexta-feira, 2 de abril de 2010