O DISCURSO DOS PROFESSORES SOBRE A FORMAÇÃO CONTINUADA: SALA DO EDUCADOR
Flávia Patrícia
Lindinalva de Oliveira
Rodrigues
Zuleica Alves Barrito
RESUMO: Este artigo tem
a pretensão de apresentar a importância que a formação continuada, Sala do
Educador, tem para os professores da Escola Gonçalo Botelho de Campos,
justamente por acontecer na própria escola e apenas com os profissionais da
mesma. Facilitando com isso, a escolha dos temas a serem desenvolvidos, o
planejamento de ações e a avaliação qualitativa do trabalho que está sendo
realizado em favor do ensino aprendizagem. Quando se
refere à formação continuada, são enfatizados os seguintes aspectos do
profissional: a formação, a profissão, a avaliação e as competências que cabem ao profissional. O educador que está sempre em busca de
uma formação contínua, bem como a evolução de suas competências tende a ampliar
o seu campo de trabalho. Segundo
o estudioso Philippe Perrenoud, a formação profissional contínua se organiza em
determinadas áreas prioritárias. Dentre elas estão às competências básicas que cabem ao educador. Refere - se
como áreas de competências, devido cada uma delas abordar várias competências.
Para melhor situarmos o leitor, faremos primeiramente uma discussão sobre o que
é Formação Continuada, e a respeito da questão discursiva. Após, analisaremos o
professor sujeito da e na Formação Continuada, numa das questões apontadas
pelas professoras entrevistadas. Concluindo, as considerações finais apontam
alguns limites e possibilidades deste espaço de construção pessoal e
profissional. No presente trabalho, procuramos na “voz” das professoras, no
diálogo com autores que abordam a linguagem
na perspectiva histórico-social, refletir sobre essa formação.
1.
Conceito de Formação Continuada
Dentro do contexto educacional contemporâneo, a formação
continuada é saída possível para a melhoria da qualidade do ensino, por isso o
profissional consciente deve saber que sua formação não termina na
Universidade. Formar (ou reformar) o formador para a modernidade através de uma
formação continuada proporcionará ao mesmo tempo independência profissional com
autonomia para decidir sobre o seu trabalho e suas necessidades.
Nesta perspectiva é que a Secretaria Estadual de Educação e
Cultura de Mato Grosso, desde 2003, implantou a Formação Continuada Sala Do
Professor, que teve início com os estudos dos Parâmetros Curriculares e
atualmente, os profissionais da educação têm garantido, no calendário data
específica para a formação do profissional da educação Sala do Educador, e este
é um direito que lhes foi assegurado , que aconteça na própria escoa, no seu
horário de trabalho, podendo contar como horas atividades e pontos a mais na
atribuição de aulas.
Segundo, (NÓVOA 1991, FREIRE 1991 e MELLO 1994) a formação
contínua é saída possível para a melhoria da qualidade do ensino, dentro do
contexto educacional contemporâneo. Nova o bastante para não dispor ainda de
mais teorias nutrientes, provavelmente, ainda em gestação. É uma tentativa de
resgatar a figura do mestre, tão carente do respeito devido a sua profissão,
tão desgastada em nossos dias. E como afirma Paulo Freire, “ninguém nasce
educador ou marcado para ser educador. A gente se faz educador, a gente se
forma, como educador, permanentemente, na prática e na reflexão da prática”.
(FREIRE, 1991: 58). Para Nóvoa, formação permanente é uma conquista da
maturidade, da consciência do ser. Quando a reflexão permear a prática, docente
e de vida, a formação continuada será exigência “sine qua non” para que o homem
se mantenha vivo, energizado, atuante no seu espaço histórico, crescendo no
saber e na responsabilidade.
A modernidade exige mudanças, adaptações, atualização e
aperfeiçoamento. Quem não se atualiza fica para trás. A qualidade total, a
parceria, a globalização, a informática, toda a tecnologia moderna é um desafio
a quem se formou há alguns anos. A concepção moderna de educador exige “uma
sólida formação científica, técnica e política, viabilizadora de uma prática
pedagógica crítica e consciente da necessidade de mudanças na sociedade
brasileira” (BRZEZINSKI, in Em Aberto, 1992:83).
O profissional consciente sabe que sua formação não termina
na Universidade. Esta lhe aponta caminhos, fornece conceitos e ideias, a
matéria-prima de sua especialidade. O resto é por sua conta. Muitos
professores, mesmo tendo sido assíduos, estudiosos e brilhantes, tiveram de
aprender na prática, estudando, pesquisando, observando, errando muitas vezes,
até chegarem ao profissional competente que hoje são.
A Universidade não é o que deveria ser: um centro de criação
do conhecimento, de pesquisa e questionamento. O universitário continua
passivo, esperando o “ponto” do professor, memorizando e repetindo na prova,
que decide a sua aprovação. VASCONCELLOS (1995:19) confirma:
Formação deficitária; dificuldade em articular teoria e
prática: a teoria de que dispõe, de modo geral, é abstrata, desvinculada da
prática e, por sua vez a abordagem que faz da prática é superficial,
imediatista não crítica.
A Universidade também não é nacional nem universal. Não se
comunica com a sociedade, não conhece o mundo empresarial e do trabalho, não
contribui nem aproveita contribuições de outros setores. Não é universal:
desconhece ou não aproveita a evolução e mudanças do mundo da ciência e da
tecnologia. Está isolada, repetindo um currículo defasado, inócuo,
desinteressante e fechado.
O professor, nela formado, deve ter bastante inteligência,
tempo e decisão para superar essas deficiências. Por si mesmo, deve procurar
atualizar-se, embasar-se teoricamente, observar a prática, tirar lições e
melhorar seu desempenho.
Um professor destituído de pesquisa, incapaz de elaboração
própria é figura ultrapassada, uma espécie de sobra que reproduz sobras. Uma
instituição universitária que não sinaliza, desenha e provoca o futuro encalhou
no passado (DEMO, 1994:27).
O que se percebe é que o professor repete o mesmo currículo
de seus antecessores e, assim, a escola continua parada no tempo com alunos
indisciplinados e desmotivados, passando conhecimentos que em nada servem para
a vida social, profissional e pessoal.
Convidamos aos professores desta Unidade Escolar a uma breve
reflexão: que deve fazer o professor consciente e comprometido com seu
trabalho? Acreditamos que investir em sua formação, continuá-la para não se
frustrar profissionalmente, para poder exigir respeito.
Sabemos que o dia, muitas vezes cheio e estafante não
reserva tempo para a leitura, o estudo, a preparação de aula. Os cursos
propostos, geralmente aos sábados ou em horários impossíveis, não atraem o professor
que, ao menos, nos fins de semana, quer ficar com a família e muitas vezes com
os cadernos e provas para corrigir.
Entretanto, “o profissional do futuro (e o futuro já
começou) terá como principal tarefa aprender. Sim, pois, para executar tarefas
repetitivas existirão os computadores e os robôs. Ao homem competirá ser
criativo, imaginativo e inovador” (SEABRA, 1994:78).
Diante desse quadro, não é utopia desejar uma escola de
ensino fundamental e médio com equidade, que ofereça bom ensino, que prepare para
os desafios da modernidade?
O professor sai da universidade apenas com um diploma. Não
está preparado para ensinar, não domina o conteúdo, não conhece metodologias
eficazes, falta-lhe estímulo para enfrentar uma classe agitada, indisciplinada,
apática e passiva. Os estudos da Formação Continuada têm como objetivo
proporcionar momentos para a reflexão da prática pedagógica, embasar o
professor teoricamente para que este reflita sobre a sua prática, o que mudar,
como mudar?
O Projeto Sala do Educador tem proporcionado melhorias,
pois, em nossa escola já incluímos em nossa prática, a tecnologia: TV, vídeo,
computador e internet, coisas que antes não considerávamos instrumentos de
ensino.
Contudo, apesar dessas melhorias e muitas dessas conquistas
do professorado, a escola não avançou o desejável, o nível de ensino continua
precário, a desmotivação de alguns professores e alunos atinge um grau
significativo.
É necessário que o professor tenha o perfil de um inovador e
ALONSO (1994:6) desenha o perfil do novo profissional:
Torna-se um profissional efetivo, em contraposição ao
tarefeiro ou funcionário burocrático; Esse profissional terá que ser visto como
alguém que não está pronto, acabado, mas em constante formação; Um profissional
independente com autonomia para decidir sobre o seu trabalho e suas
necessidades; Alguém que está sempre em busca de novas respostas, novos
encaminhamentos para seu trabalho e não simplesmente um cumpridor de tarefas e
executor mecânico de ordens superiores e, finalmente, alguém que tem seus olhos
para o futuro e não para o passado.
Como formar (ou reformar) o formador para a modernidade?
Através de uma formação continuada, que, além de reforçar ou proporcionar os
fundamentos e conhecimentos de sua disciplina, o mantenha constantemente a par
dos progressos, inovações e exigências dos tempos modernos.
ESTEVES (1993:66) aponta algumas características da formação
continuada:
Uma ruptura com o individualismo pedagógico, ou seja, em que
o trabalho e a reflexão em equipe se tornam necessários; uma análise científica
da prática, permitindo desenvolver, com uma formação de nível elevado, um
estatuto profissional; um profissionalismo aberto, isto é, em que o ato de
ensino é precedido de uma pesquisa de informações e de um diálogo entre os parceiros
interessados.
Segundo Nóvoa, mesmo supondo que o professor tenha recebido
adequada formação, a atualização é uma exigência da modernidade. Tabus caem,
métodos são questionados, conceitos são substituídos, o mundo da ciência, do
trabalho, da política, da empresa caminha velozmente para mudanças de padrões e
exigências. Se o diploma abre as portas do mercado de trabalho, não garante a
permanência nele. Os medíocres, serão preteridos pelos melhores classificados.
Para ESTEVES (1993:98), a formação continuada exige
profissionais “conhecedores da realidade da escola, capazes de trabalhar em
equipe e de proporcionar meios para a troca de experiências, dotados de
atitudes próprias de profissionais cujo trabalho implica a relação com o
outro...”.
Ainda, segundo NÓVOA (1992:27), “importa valorizar
paradigmas de formação que promovam a preparação de professores reflexivos, que
assumam a responsabilidade do seu próprio desenvolvimento profissional e que
participem como protagonista na implementação das políticas educativas”.
Já para MASETTO (1994:96), o conhecimento não está acabado;
exploração de “seu” saber provindo da experiência através da pesquisa e
reflexão sobre a mesma; domínio de área específica e percepção do lugar desse
conhecimento específico num ambiente mais geral; superação da fragmentação do
conhecimento em direção ao holismo, ao inter-relacionamento dos saberes, a
interdisciplinaridade; identificação, exploração e respeito aos novos espaços
de conhecimento (telemática); domínio, valorização e uso dos novos recursos de
acesso ao conhecimento (informática); abertura para uma formação continuada.
Se a escola não começar a melhorar hoje, amanhã ela
continuará a ser o que é. O hoje significa o ensino fundamental. Se nossas
crianças não forem alfabetizadas adequadamente, não aprenderem a ler o livro e
o mundo, a questionar, criar, participar, exigir; se os métodos não se tornarem
ativos, se o conteúdo não se tornar significativo, de nada adianta falar em
reforma ou melhoria de ensino em outros níveis. A base é que está viciada e
precária. Estamos alfabetizando como há cinquenta anos: repetindo lições,
copiando a cartilha, falando uma linguagem incompreensível.
Enquanto isso a criança se agita ou fica quieta. Não fala,
só ouve: não pensa, só imita; não constrói, recebe pronto. Se não se investir
aqui, no começo, na base, tornando a escola um espaço alegre de criação,
descoberta, vivência e solidariedade, trabalho conjunto em que o professor não
é o mestre, mas o coordenador e organizador do trabalho, membro de uma equipe
de pesquisa e estudo..., a escola continuará na UTI.
É esse o desafio para os professores: reformar desde as
bases a escola e prepará-la para a modernidade. Por quê? Porque como nos
explicita NÓVOA (1991:29)
Grande parte do potencial cultural (e mesmo técnico e
científico) das sociedades contemporâneas está concentrada nas escolas. Não
podemos continuar a desprezá-lo e a menorizar as capacidades de desenvolvimento
dos professores. O projeto de uma autonomia profissional, exigente e
responsável, pode recriar a profissão professor e preparar um novo ciclo na
história das escolas e dos seus atores. (NÓVOA, 1991:29).
2. A
Fala das professoras
Falando
de Formação Continuada, as professoras para se sentirem sujeitos dessa
formação, apontaram diversas questões, entre elas: A relação entre teoria e
prática, a interação, a necessidade de espaço para discussão após os eventos e
o reconhecimento da história profissional dos educadores, como essenciais na Formação Continuada. Abordaremos somente
relação teoria prática dialogando com autores na perspectiva da linguagem como
construção histórico-social.
O
primeiro aspecto da Formação Continuada, considerado importante na percepção
do professor é em relação à teoria que está sendo discutidas nas palestras,
oficinas e cursos e a sua ação pedagógica. As professoras questionam a contribuição dessa para a sua prática escolar como diz uma professora:
"entender o que vai agora fechar com a prática que a gente está fazendo
dentro da nossa escola". Isso também é expresso na fala de outra
professora: "É, em momento algum a formação permitiu dar conta do dito
aluno que não está lendo e não está escrevendo [...] não se permitiu sequer
levantar isso daí". As ideias expressam o real, e a mediação é feita
fundamentalmente pela linguagem (Vygotsky, 1994).
As falas dos professores muitas vezes assumem o discurso da
ideologia dominante, onde a imagem do profissional da educação é denegrida,
culpando-os exclusivamente pela situação atual da educação escolar pública.
Costa (1995) nos diz:
"Tudo indica que o
profissionalismo não é um conceito inocente e politicamente descomprometido.
Ele está profundamente implicado na cultura do trabalho docente e nos
interesses particulares embutidos nas gestões da sociedade, e tem se sustentado
por um discurso forte, legitimado por grupos de elite" (p. 17).
O
discurso ideológico da “culpa por não saber” é assumido quando a professora entrevistada, coloca: "Para a
gente falta muita leitura. A gente as vezes fala: Teoria, teoria! Mas é que a
gente acaba tendo a prática e teoria nenhuma" . E o que fundamenta essa prática?
Não são as teorias a base para as concepções que direcionam o trabalho em sala
de aula?
Os
professores percebem claramente a necessidade de uma base teórica para entender
o que é discutido na Formação Continuada. Isso é também expresso na fala quando
dizem: "Como a gente precisa estudar mais! Ler mais [...]para saber como é
o outro lado. O desejo de compreender o que
estava sendo dito, se expressa na manifestação de outra professora: "Me
senti muitas vezes perdida, por querer, por ter necessidade de compreender. Mas
chegava lá, essas palavras...quebravam aquilo que eu estava compreendendo". A necessidade da reflexão crítica sobre o que e como o
discurso teórico contribui para a prática pedagógica do professor, faz com que
este sinta a necessidade de mudar, de buscar mais subsídios teóricos.
Como parte constitutiva
do processo da formação, os professores tentam
também buscar alternativas procurando entender o significado, do novo ou do que
é dito de outra forma:" De eu procurar no dicionário e não descobrir o
significado...É, alguma coisa eu desisti, outras eu associava, imaginava o que
era aquilo". Bakhtin define a busca da
significação da palavra como signo ,
e que “sem deixar de fazer parte da realidade material, passa a refletir e a
refratar, numa certa medida, uma outra realidade” (1992, p. 31). Esses signos
são produzidos culturalmente através do pensamento e são construídos na e
através da linguagem, que não está pronta e acabada, mas se constitui pela ação
e pelo uso que os sujeitos fazem dela.
3.
Considerações finais
A
formação continuada Sala do Educador já mudou muito a prática da escola Gonçalo
Botelho de Campos e apesar das competências e facilidades que a SEDUC oferece
com esse curso, alguns professores ainda não
se percebem sujeitos e demonstram na fala a angústia, quando não consegue
estabelecer a relação entre a prática e a teoria. Sentem um descompasso entre o
que falam os palestrantes (teoria) e a realidade da sala de aula (prática). A
fragilidade teórica, que deveria na Formação Continuada ter uma atenção
especial, faz com que alguns professores se sintam culpados por não estarem
entendendo o que está sendo dito e outros percebem as dificuldades em
compreenderem o que está sendo discutido. São diferentes dificuldades
experimentadas na quebra do diálogo, que ocorre nos eventos da Formação
Continuada. Isto é fruto de um referencial teórico frágil e da mistura de
diferentes correntes teóricas, colocadas para os professores sem a preocupação
de confrontá-las, como coloca a professora:
O que os professores percebem
sobre a Formação Continuada, deve ser
considerado criticamente pelas autoridades quando planejam e organizam a
formação. Sobre o que e como está sendo proposta e organizada para os docentes
a Formação Continuada. Pois como
coloca Eduardo Galeano: "Quando está realmente viva, a memória não
contempla a história, mas convida a fazê-la" (1999, p. 261).
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