terça-feira, 29 de maio de 2012

VIVÊNCIAS NO ENSINO DA LINGUAGEM


VIVÊNCIAS NO ENSINO DA LINGUAGEM
Elena Roque de Souza Almeida
Pesquisadora, Alfabetizadora,
Professora Formadora do CEFAPRO\Cuiabá

Relato de experiência desenvolvida no decorrer do ano letivo 2008

1- SÍNTESE DA EXPERIÊNCIA 
Esta prática surgiu do desejo de ampliar minhas experiências e conhecimentos adquiridos, a partir de minha prática enquanto professora regente.
Após muitos anos de contato com uma diversidade de cartilhas, livros didáticos, propostas de alfabetização nas mais variadas abordagens, passei a crer na hipótese de elaborar um material que me permitisse a conjugação dos aspectos fundamentais do processo de alfabetização às atividades de rotina escolar (currículo) comuns à escola, ou seja, uma pasta que possibilitasse um apoio mais efetivo para a minha prática diária.
Na busca de um aperfeiçoamento contínuo de minha prática pedagógica, procurei juntar os conhecimentos científicos à minha criatividade e prática, partindo do pressuposto de que as crianças se diferem entre si no processo de aquisição da leitura e da escrita. Dessa forma, procurei dividir as atividades de maneira a atender às necessidades de cada aluno.
Na minha proposta, as crianças são convidadas a escrever, espontaneamente, da maneira que souberem. Assim, posso acompanhar o desenvolvimento de cada uma, a partir da evolução da sua escrita espontânea, além da reflexão sobre os resultados obtidos em cada aula.
Para conhecer minha turma fiz um diagnóstico que me ajudou a reconhecer o ritmo de aprendizagem de cada um e a possibilitar os estímulos necessários ao seu desenvolvimento.
A didática usada para desenvolver este trabalho baseou-se em um recurso próprio criado por mim ao qual chamo de rotina de sala, porque o planejamento diário segue uma rotina, porém com assuntos diferenciados: Recepção; Roda (da novidade, da conversa, da historinha, do conhecimento, da construção); Atividades a serem desenvolvidas separadas por fases da psicogênese; Recreação direcionada; Tarefa de Casa e Despedida.
Cada uma dessas pautas com uma intenção, conforme o objetivo da aula planejada.
  
2- OBJETIVOS DA EXPERIÊNCIA
2.1- GERAL:
Ampliar as condições de aprendizagem ao educando, valorizando sua experiência de vida a se tornarem investigadores, sujeitos autoconfiantes e capazes de resolver situações-problemas no seu cotidiano.

2.2- ESPECÍFICOS:
*Oferecer de forma prazerosa, o exercício da leitura e da escrita com o manuseio de materiais variados, estimulando a percepção sensorial.
*Desenvolver a sensibilidade e a capacidade de ouvir, falar, ler e escrever letras, palavras e textos de acordo com o desenvolvimento das atividades.
*Propor trabalhos individuais ou em grupos, pesquisas, jogos educativos, leitura e produção de textos, considerando o conhecimento que o aluno já possui.
*Oferecer meios para que a criança produza, reproduza, imite, represente e participe desenvolvendo suas habilidades artísticas, interpretando e analisando o contexto dentro de uma seqüência lógica e histórica  onde deve acontecer também a troca de experiência  e a socialização

3- DESCRIÇÕES DA EXPERIÊNCIA
As causas do fracasso escolar na alfabetização resultam de diferentes perspectivas, cada uma tratando o assunto isolado, indiferentemente (psicológica, linguística, pedagógica).
Ao meu ponto de vista, toda prática traz em si uma teoria do conhecimento e é deste princípio que devemos partir para solucionar esse problema, escolhendo uma metodologia que mais se aproxima da realidade do grupo, começando pela Educação Infantil, que muitas vezes é vista apenas como um lazer para as crianças.
Pensando nisso, é que elaborei um material que me permitisse a conjugação dos aspectos fundamentais do processo de alfabetização às atividades de rotina escolar (currículo), ou seja, uma pasta que possibilitasse um apoio mais efetivo para a minha prática diária.
Na busca de um aperfeiçoamento contínuo de minha prática pedagógica, procurei juntar os conhecimentos científicos à minha própria criatividade, partindo do pressuposto de que as crianças se diferem entre si no processo de aquisição da leitura e da escrita.
E dessa forma, dividir as atividades de maneira a atender às necessidades de cada aluno.
No entanto, é preciso ter o apoio por parte dos gestores da escola e eu tive total apoio na Escola Municipal de Educação Básica Tenente Abílio de Moraes, Rua Projetada s/n, Bairro XV de Maio, Várzea-Grande, MT, onde desenvolvi esta pesquisa e experiência.
É importante organizar a decoração da sala de aula junto com as crianças para que possam comunicar-se manuseando textos diferenciados e num ambiente totalmente alfabetizador, decidir a melhor disposição do espaço-ambiente para distribuir os seguintes recursos: uma lista com o nome delas; calendário móvel; calendário fixo para que elas “colem” dele; alfabeto móvel; alfabeto ilustrado; crachás de mesa com o nome delas; cartaz com regras de maneira figurada que serão discutidas pelo grupo e modificadas se preciso for; caixa de novidade; cartazes com poesias, músicas; biblioteca da sala com livros de histórias, poesias gibis, revistas; jornais, contas velhas de luz e de água, bulas de remédios, receitas.
Para cada aula a preparação de uma recepção com música e oração; roda,de acordo com o tema da aula: numa caixa enfeitada, coloca-se um objeto ou fruta ou brinquedo,etc., e começa a instigar a curiosidade das crianças e seu raciocínio, apresentando dicas, como por exemplo, nesta caixa, hoje, temos um brinquedo e é de preferência dos meninos..., se ninguém acertar, outra dica, começa com p e termina com a... se ninguém acertar, continua com dicas... ela voa, tem rabo, mas não é pássaro, se ninguém acertar vai dando dicas até que alguém acerte... para brincar com este brinquedo o menino precisa de um fio bem longo....
               Esta atividade lúdica já é uma introdução para a aula. A qual a seguir, entramos nas atividades:
1- Oralidade:
- Quem adivinhou o nome do brinquedo que estava na caixa de novidade?
- Qual era o brinquedo?
- Quem já viu uma pipa?
- Como se brinca com uma pipa?
- De que é feita uma pipa?
- Quem quer contar uma história sobre pipa?

2- Artes:
- Se alguém contar a história pede-se que vá fazendo os gestos, se não tiver ninguém para contar a professora conta e estimula os alunos para irem representando sua fala.

3- Escrita:
- Vamos desenhar a pipa?
- Gostaria que cada um escrevesse do seu jeito, a palavra pipa.
- Com qual letra começa a palavra pipa?
- Qual é a letra final da palavra pipa?
- Quantas letras tem a palavra pipa?

4- Fechamento:
- Veja a forma correta como se escreve pipa. (a professora mostra uma ficha com a palavra pipa).
- Vamos ler (a professora pronuncia de maneira bem clara para que percebam o som).
- A palavra pipa inicia com a letra “p” e termina com a letra “a”.
- Quais palavras vocês acham que começam com a letra p? a professora vai listando todas as palavras, mesmo aquelas que não iniciarem com a letra p, depois vai mostrando uma a uma para que as crianças façam suas comparações, até que percebam as semelhanças e as diferenças.
 - Agora, copiem desta forma no caderno de vocês.
- Observem que na palavra se repete duas vezes a mesma letra. É a letra “p”, uma vez aparece com a vogal “i” onde se lê “PI”, depois aparece com a letra “a” e se lê “PA”.
- Vamos ler com a letra “p” com as outras vogais? “p” com “e” “PE”, “p” com “o” “PO”, “p” com “u” “PU”,p com ao” “PÃO”.
- E formamos a família silábica: PA, PE, PI, PO, PU, PÃO.

5- Recreação:
 - Confecciona uma pipa (sem armação, usando apenas papel e barbante) para brincar com ela no pátio da escola.

6- Tarefa:
-Recorte e cole no seu caderno as letras que formam a palavra pipa e vai falando nome de cada uma.
- Perguntar ao papai se ele já brincou com uma pipa e pedir que lhe conte a história dele com a pipa (aproveitar tanto para desenvolver a oralidade como para aproximar filho/a de pai)

7- Despedida:
- criar paródia de uma música com a palavra pipa e cantar com as crianças.
- Comentar sobre os materiais usados para confeccionar uma pipa de verdade.
- Explicar sobre os cuidados que se deve ter ao brincar com pipa.
 A próxima aula pode iniciar com a música sobre PIPA. Faz a oração. Faz a roda do conhecimento, onde a professora apresenta um cartaz com outras palavras que começam com p (com seus respectivos desenhos); pode também construir um texto coletivo aproveitando os comentários que as crianças fizerem sobre a pipa.
Explorar bem a palavra pipa em diversas situações.
De acordo com cada tema construir junto com as crianças algo que represente a palavra-chave em estudo, podendo ser com dobraduras, materiais usados, entre outros materiais.
Uma atividade que as crianças adoram, é descobrir o nome dos desenhos. Peça que escolham um desenho para encontrarem seus respectivos nomes. (material confeccionado com figuras conhecidas e letras recortadas de embalagens).

4- CONTEXTUALIZAÇÃO: 
 O presente trabalho aborda a construção do saber, enfocando dois aspectos principais: a importância das atividades artísticas na constituição do sujeito e a gestão da aprendizagem como construção do saber.
A escola, terreno fértil de aprendizagem, diversas, constitui o espaço privilegiado, para as manifestações de ordem afetiva, social e cognitiva dos sujeitos em enfrentamento do outro e da cultura.
Por meio do enfrentamento do outro, são aprendidas as regras básicas de convivência da sociedade, indispensáveis a sobrevivência social. Também nesta condição de enfrentamento, pela via de variadas formas de meditação, ocorre a aquisição de instrumentos conscientes e estimulação à aprendizagem cognitiva.
Se a escola permite o desenvolvimento de atitudes e o acesso aos conhecimentos que torna as pessoas mais aptas a interagir no espaço da sociedade, ela se faz, então, ferramenta indispensável para todas as crianças, até mesmo aquelas consideradas “com dificuldades de aprendizagem”.
A orientação proposta nos Parâmetros Curriculares Nacionais reconhece a importância da participação construídas do aluno e, ao mesmo tempo, da intervenção do professor para aprendizagem de conteúdos que favoreçam o desenvolvimento das capacidades necessárias á formação do individuo.
Isto me faz entender a concepção de que o ensino e aprendizagem como um processo não se desenvolve por etapas em que a cada uma delas o conhecimento é acabado, o que se propõe é uma visão da complexidade e da provisioridade do conhecimento.
A criança é vista como um ser ativo que, agindo sobre os objetos de conhecimento e sofre as influências dos mesmos ao mesmo tempo em que interioriza vários conhecimentos a partir de sua ação.
Sabemos que, na construção do conhecimento pelo individuo, estão presentes aspectos internos e externos a ele e que é no âmbito dessas estruturas que o sujeito constrói o conhecimento e, portanto, aprende.
Dentro dessa perspectiva, a criança é vista como um indivíduo que traz conhecimentos decorrentes de suas estruturas cognitivas, das suas aprendizagens e experiências vividas, assim como também os recebe do meio ambiente.
E é nessa interação interpsíquica (dentro de si próprio) e inter-idéias (com o meio e com os outros) que os conhecimentos ou aprendizagens são construídos.
Sendo assim, o individuo vai formando seu intelecto aos poucos, interagindo com o mundo, tornando-se cada vez mais autônomo, construindo e buscando o conhecimento dentro de seu ritmo, seu interesse, suas necessidades e possibilidades.
O sujeito age sobre o objeto e o meio numa interação marcada por trocas recíprocas com e entre ambos.
“A aprendizagem, ocorre dentro de um processo amplo da Língua Portuguesa”. Esse enfoque coloca necessariamente um novo papel para o professor, o de mediador do conhecimento.
Sendo assim, o professor pode interagir na construção do saber, ajudando as crianças no processo de aquisição de conhecimento, oferecendo a elas condições de ampliar sua concepção de mundo.
Para tanto, é necessário que todos os educadores dominem e tenham conhecimento profundo das teorias que explicam a construção da inteligência e os processos de aprendizagem para que possam realizar mudanças significativas e eficientes na prática pedagógica e nas suas propostas didáticas.
Toda teoria é construída num cenário cultural, nunca por um teórico individual. A teoria é o produto de estudos de educadores comprometidos com o seu trabalho, das suas reflexões e experiências. (Piaget, 1982)
A concepção teórica que marca este trabalho é a construtivista sócio - interacionista, muitas vezes denominada por outros autores de sociointeracionismo ou socioconstrutivismo.
A teoria construtivista sociointeracinista considera que o conhecimento é construído pelo individuo, num processo contínuo e dinâmico do saber, ao longo de sua história de vida, na interação com o meio onde vive e com as pessoas com as quais convive: na família, no bairro, na comunidade, na escola, etc.
              Sugere-se para professores que os textos sejam trabalhados por meio de atividades lúdicas que extrapolem a listagem de conteúdos: dramatizações, leituras interpretativas e músicas que em especial, prestam-se atividades de seleção de palavras para a construção de novas rimas.
Ao cantar, desencadeamos um estado de reflexão, provocamos sentimentos, sonhos, emoções. Uma conversa com as crianças lhes dará oportunidade para que descrevam as imagens que criaram ao ouvir ou cantar uma música. Todo esse trabalho de imaginação pode resultar em interessantes textos e criações, sem forçar mecanicamente o decoreba de sílabas e palavras soltas.                                 
O homem é um ser essencialmente social e histórico que, na sua relação com o outro, em uma atividade   pratica comum, intermediada pela linguagem, se constitui e se desenvolve enquanto sujeito. (Maria Tereza de Freitas, Vygotsky & Bakhtin. São Paulo. Ática . 1994).
A música propõe a integração entre os aspectos sensíveis, afetivos, cognitivos, bem como a interação e a comunicação social, sendo uma das formas fundamentais para a expressão humana.
A mímica, os gestos e a dramatização representam muitas vezes a descrição de uma situação.
Para Vygotsky (1984, p.62) o contato com outras crianças, com adultos, com os meios de comunicação, enfim tudo o que a circunda e estima, aumenta seu repertório e atos significativos ao mundo que a cerca e à leitura de mundo.
De acordo com Wallon,
“A criança vive quase tanto das suas relações humanas como da sua alimentação material.” “(...) Há uma ligação indissolúvel, a partir de certa idade, entre o desenvolvimento psíquico do indivíduo e o seu desenvolvimento biológico” (Wallon, 1995, pg. 206).
Emília Ferreiro (1986, p. 5) acredita que os alunos em fase de alfabetização já tentam interpretar os diferentes portadores de textos com as quais entram em contato e que estão comumente ao seu redor. Esses portadores de textos devem fazer parte do universo escolar e da mesma maneira que eles fazem parte do meio, da vida, do cotidiano de cada um.
Para Vygotsky, as ações imitativas oportuniza a criança realizar ações que estão além de suas próprias capacidades, o que contribui para o seu desenvolvimento.
Vygotsky afirma ainda que cada função psíquica no desenvolvimento cultural da criança aparece duas vezes: primeiro no social, como categoria interpsicológica; e depois, no interior da criança, como categoria intrapsicológica (interna). Por isso, explica que a brincadeira é um domínio de atividade infantil que tem claras relações com o seu desenvolvimento, pois a criança é capaz de agir num mundo imaginário, no qual o significado é estabelecido pela brincadeira e não pelos elementos mais concretamente presentes.
Os estudos de Piaget e Vygotsky levam-me a refletir sobre o significado da ludicidade.
A ludicidade, não se prende a uma forma específica (jogo), nem a um objeto específico (brinquedo). Ela é uma interação subjetiva com o mundo e com as pessoas – a socialização de informações e da própria ludicidade. Por isso, é importante que as atividades lúdicas invadam as práticas docentes na sala de aula, aproveitando todos os momentos para proporcionar aos alunos o acesso ao desenvolvimento e ao conhecimento, porque ler e escrever são ações decorrentes da função simbólica” (Vygotsky, 1989, p83).
Para Piaget, a criança constrói a inteligência através de sua ação. A intervenção do professor encontra-se no centro da relação sujeito-objeto.
Para Magda Soares, acriança precisa codificar e decodificar a leitura. Isto é, ler e interpretar o que leu. Por exemplo, Ela precisa sabe que está escrito “O boi baba”, mas também precisa compreender por que o boi baba.
Na explicação de Magda Soares, ela mostra que a criança tem que ir além da conceituação. Por exemplo, além de saber que “O rio é uma quantidade de água que corre entre terra”, precisa saber sobre sua nascente, para que serve como conservar e preservá-lo.
"(...) uma teoria coerente da alfabetização deverá basear-se num conceito desse processo suficientemente abrangente para incluir a abordagem "mecânica"do ler/ escrever; o enfoque da língua escrita como um meio de expressão/ compreensão, com especificidade e autonomia em relação à língua oral; e, ainda, os determinantes sociais das funções e fins da aprendizagem da língua escrita."(SOARES,Magda 2003).
Freire (1978, p. 39) também se mostra favorável de que aprender ler e escrever, não deve ser uma manipulação mecânica das palavras, mas uma relação dinâmica que vincula linguagem e realidade.
Portanto, se a intervenção é uma relação mediadora entre o sujeito e o objeto na construção do conhecimento, da inteligência e esse mediador é o professor, cabe a nós, ampliar os nossos conhecimentos teóricos para por em prática, ações que concretizem a construção do saber que só serão possíveis com realização de estudos. E como se afirma neste trabalho, estudar as teorias de Piaget, Vygotsky, Wallon, Emília Ferreiro e Magda Soares, fundamentará a prática pedagógica para uma aprendizagem significativa.
              


5- JUSTIFICATIVA 
Pensando em contribuir com a diminuição do fracasso escolar na alfabetização, é que criei esta forma de alfabetizar, reunindo recursos para trabalhar de maneira lúdica, construtiva e inovadora, planejando atividades de acordo com as necessidades de cada aluno, experimentando novas formas de propor atividades, fugindo do tradicionalismo, oportunizando o diálogo e a troca de experiências em que a criança pudesse esclarecer suas dúvidas, criar suas hipóteses, sentir-se sujeito no processo, incentivando, com isso, a participação espontânea e construir seus próprios conhecimentos.
           
 6- RESULTADOS OBTIDOS 
Percebe-se visivelmente o sucesso no desenvolvimento afetivo, emocional e cognitivo das crianças da Educação Infantil, de cinco anos de idade, que já no início do terceiro bimestre encontram-se no nível silábico e alfabético. Isto é, alguns lêem bem qualquer coisa, outros ainda apresentam poucas dificuldades em reconhecer algumas palavras com sílabas complexas.

 7- AVALIAÇÃO
Avaliação deve ser contínua, respeitando e valorizando toda e qualquer produção do aluno, buscando a garantia de melhorar a relação social, elevar a auto-estima e assim, conquistar seu sucesso escolar.

9- CONCLUSÃO
Este é o trabalho desenvolvido no ano letivo 2008 com a turma da Educação Infantil, de cinco anos da Escola Municipal de Educação Básica Tenente Abílio de Moraes. O qual me tornou possível promover diferentes situações de escrita e de leitura eminentemente construtiva.
 Portanto, observou-se que a criança aprende a partir de uma necessidade lógica experimentada por ela mesma, começando assim, perceber, discriminar e descrever os sons da língua, ou seja, tenta escrever as palavras de maneira fiel à sua pronúncia, tornando não só escritoras, mas também leitoras de mundo, elevando com isso, sua autoestima.
  
8- Referências

FERREIRO, Emilia e TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da Língua Escrita. Porto Alegre: Artes Médicas, 1986.

FREIRE, Paulo. Cartas a Guiné-Bissau: registros de uma experiência em processo. Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 1978. 

PIAGET, Jean. O nascimento da inteligência na criança. 4. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1982. 

SOARES, M.  Letramento:  um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 1998b.
Soares, M. Alfabetização e Letramento, Caminhos e Descaminhos. .Pátio, 29, 2004,  p. 19-22.

VYGOTSKY, LEV S.  A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. 3ª.ed. São Paulo: Martins Fontes, 1989. 168p. (Coleção Psicologia e Pedagogia. Nova Série).

WALLON, Henri. A evolução psicológica da criança. Lisboa, Portugal: Edições 70, 1995.


Nenhum comentário:

Postar um comentário